"A liberalidade é o ponto exato
bem no meio do caminho
entre um hipermercado Extra e um Carrefour
pois é ainda no interior de reluzentes corredores ventilados
que sujeitos plenos na certeza do poder de escolha
distraidamente indecisos
de maneira democrática
consultam a própria consciência
a respeito de camisetas brancas ou frisadas..."
Postado por Paulo Cezar Filho
Por isso, usem suas ecobags
Este blog existe com a finalidade de divulgar meu trabalho e lhe proporcionar novidades. Bienvenue!
16 abril 2010
15 abril 2010
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08 abril 2010
05 abril 2010
11 março 2010
10 março 2010
Moda e Consumismo
A destruição do planeta Terra me leva a pensar em como será nosso futuro.
Como fazer para obter aquela peça de que tanto gostamos sem precisar compra-la?
A cultura da Guerra, ditada pela sociedade norte-americana, nos diz que não comprar é um sinal de fracasso, e, por outro lado destruimos ainda mais toda a nossa natureza a cada compra. Visto que o fortalecimento da indústria significa mais sucesso para a economia.
O escambo seria talvez uma solução para o problema da desigualdade, os trabalhos mais justos, viver com menos e de forma mais saudável, como nos tempos de nossos antepassados.
A moda por seu lado, sobreviveria, assim como a literatura, através de inspirações naturais, não ou menos ofensivas à natureza.
Mas será ainda possível imaginar uma sociedade sem compras?
Como fazer para obter aquela peça de que tanto gostamos sem precisar compra-la?
A cultura da Guerra, ditada pela sociedade norte-americana, nos diz que não comprar é um sinal de fracasso, e, por outro lado destruimos ainda mais toda a nossa natureza a cada compra. Visto que o fortalecimento da indústria significa mais sucesso para a economia.
O escambo seria talvez uma solução para o problema da desigualdade, os trabalhos mais justos, viver com menos e de forma mais saudável, como nos tempos de nossos antepassados.
A moda por seu lado, sobreviveria, assim como a literatura, através de inspirações naturais, não ou menos ofensivas à natureza.
Mas será ainda possível imaginar uma sociedade sem compras?
28 fevereiro 2010
22 fevereiro 2010
20 fevereiro 2010
12 fevereiro 2010
05 fevereiro 2010
A FÉ
Rezam porcos submersos iludidos:
- submarino amarelo!
- submarino amarelo!
- submarino amarelo!
e assim permanecem certo tempo
numa comunhão espiral
hertz, kilowatts e voltz
todos os caminhos que levam à breus...
Postado por Paulo Cezar Filho às 1/18/2010 01:33:00 PM 0 comentários
BLACKBERRY
Numa palma da mão molecular a cintilar
na outra palma um punhado de bananas
quem sou eu, caro ilustre poliglota?
o que atira a primeira pedra?
o pacífico vendedor de guarda-chuvas?
ou como um índio ludibriado com um naco de espelho
simplesmente admito meu pobre blackberry novinho em folha
reluzente entre tantos cachos?
Postado por Paulo Cezar Filho às 1/18/2010 01:33:00 PM 0 comentários
na outra palma um punhado de bananas
quem sou eu, caro ilustre poliglota?
o que atira a primeira pedra?
o pacífico vendedor de guarda-chuvas?
ou como um índio ludibriado com um naco de espelho
simplesmente admito meu pobre blackberry novinho em folha
reluzente entre tantos cachos?
Postado por Paulo Cezar Filho às 1/18/2010 01:33:00 PM 0 comentários
A IMENSA BOLSA DE BRUNA VEIGA
Era uma vez uma menina. Era uma vez uma menina porque é assim que começam as estórias nos
livros. Continuando, era uma vez uma menina que carregava uma imensa bolsa de pano.
- Em que tempo se passa esse conto?
- não é conto. É fato.
- Tudo bem, é fato. Em que tempo se passa esse fato?
- Pra quê quer saber?
- Pra preencher sua estória.
- Se passa em 1943.
- Tão antiga assim?
- Antiga e atual.
- Então continua......
Era uma vez uma menina que carregava uma imensa bolsa de pano. O seu nome era Bruna Veiga e
todas as pessoas do planeta em que ela vivia (planeta estilo Pequeno Príncipe, mas não tão
pequeno)
a conheciam como A Menina da Bolsa Gigante, e a bolsa era mesmo gigante, diziam que reis e
rainhas ali se escondiam, castelos inteiros eram carregados para cima e para baixo, dragões,
princesas adormecidas, príncipes encantados, sapos, bruxas, duendes......
- Em que lugar se passa esse conto?
- Já falei que não é conto. É FATO.
- Tudo bem......desculpa. Em que lugar se passa esse fato?
- Ah, sei lá. No tal planetinha sem nome.
- E não vai inventar um nome para o seu planeta?
- Não.
- Nenhum?
- Porra. Vai me deixar continuar a estória ou não vai?
- Sem palavrões.
- Foda-se.
- SEM PALAVRÕES.
- FODA-SE.
porpaulocezarfilho
livros. Continuando, era uma vez uma menina que carregava uma imensa bolsa de pano.
- Em que tempo se passa esse conto?
- não é conto. É fato.
- Tudo bem, é fato. Em que tempo se passa esse fato?
- Pra quê quer saber?
- Pra preencher sua estória.
- Se passa em 1943.
- Tão antiga assim?
- Antiga e atual.
- Então continua......
Era uma vez uma menina que carregava uma imensa bolsa de pano. O seu nome era Bruna Veiga e
todas as pessoas do planeta em que ela vivia (planeta estilo Pequeno Príncipe, mas não tão
pequeno)
a conheciam como A Menina da Bolsa Gigante, e a bolsa era mesmo gigante, diziam que reis e
rainhas ali se escondiam, castelos inteiros eram carregados para cima e para baixo, dragões,
princesas adormecidas, príncipes encantados, sapos, bruxas, duendes......
- Em que lugar se passa esse conto?
- Já falei que não é conto. É FATO.
- Tudo bem......desculpa. Em que lugar se passa esse fato?
- Ah, sei lá. No tal planetinha sem nome.
- E não vai inventar um nome para o seu planeta?
- Não.
- Nenhum?
- Porra. Vai me deixar continuar a estória ou não vai?
- Sem palavrões.
- Foda-se.
- SEM PALAVRÕES.
- FODA-SE.
porpaulocezarfilho
26 janeiro 2010
25 janeiro 2010
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