16 abril 2010

A LIBERALIDADE

"A liberalidade é o ponto exato
bem no meio do caminho
entre um hipermercado Extra e um Carrefour
pois é ainda no interior de reluzentes corredores ventilados
que sujeitos plenos na certeza do poder de escolha
distraidamente indecisos
de maneira democrática
consultam a própria consciência
a respeito de camisetas brancas ou frisadas..."

Postado por Paulo Cezar Filho

Por isso, usem suas ecobags

15 abril 2010

Saia Xadrez retrô

Bolsa de Cetim

10 março 2010

Biblioteca Poesia - Henrique Shaumann

Moda e Consumismo

A destruição do planeta Terra me leva a pensar em como será nosso futuro.

Como fazer para obter aquela peça de que tanto gostamos sem precisar compra-la?

A cultura da Guerra, ditada pela sociedade norte-americana, nos diz que não comprar é um sinal de fracasso, e, por outro lado destruimos ainda mais toda a nossa natureza a cada compra. Visto que o fortalecimento da indústria significa mais sucesso para a economia.

O escambo seria talvez uma solução para o problema da desigualdade, os trabalhos mais justos, viver com menos e de forma mais saudável, como nos tempos de nossos antepassados.

A moda por seu lado, sobreviveria, assim como a literatura, através de inspirações naturais, não ou menos ofensivas à natureza.

Mas será ainda possível imaginar uma sociedade sem compras?

20 fevereiro 2010

REDSTATR$4

REDSTAR!3

REDSTAR!2

REDSTAR

?!canto

SBKNOHW

Arruda!JR

LeFetiche.com

Vamostocarhoiluminado?

Lolita?

Fia?

ouoyoung's

05 fevereiro 2010

A FÉ


Rezam porcos submersos iludidos:

- submarino amarelo!

- submarino amarelo!

- submarino amarelo!


e assim permanecem certo tempo

numa comunhão espiral


hertz, kilowatts e voltz


todos os caminhos que levam à breus...
Postado por Paulo Cezar Filho às 1/18/2010 01:33:00 PM 0 comentários

ADelvir - costura como uma mão

BLACKBERRY

Numa palma da mão molecular a cintilar

na outra palma um punhado de bananas

quem sou eu, caro ilustre poliglota?

o que atira a primeira pedra?

o pacífico vendedor de guarda-chuvas?

ou como um índio ludibriado com um naco de espelho

simplesmente admito meu pobre blackberry novinho em folha

reluzente entre tantos cachos?

Postado por Paulo Cezar Filho às 1/18/2010 01:33:00 PM 0 comentários

A IMENSA BOLSA DE BRUNA VEIGA

Era uma vez uma menina. Era uma vez uma menina porque é assim que começam as estórias nos

livros. Continuando, era uma vez uma menina que carregava uma imensa bolsa de pano.

- Em que tempo se passa esse conto?

- não é conto. É fato.

- Tudo bem, é fato. Em que tempo se passa esse fato?

- Pra quê quer saber?

- Pra preencher sua estória.

- Se passa em 1943.

- Tão antiga assim?

- Antiga e atual.

- Então continua......

Era uma vez uma menina que carregava uma imensa bolsa de pano. O seu nome era Bruna Veiga e

todas as pessoas do planeta em que ela vivia (planeta estilo Pequeno Príncipe, mas não tão
pequeno)
a conheciam como A Menina da Bolsa Gigante, e a bolsa era mesmo gigante, diziam que reis e

rainhas ali se escondiam, castelos inteiros eram carregados para cima e para baixo, dragões,

princesas adormecidas, príncipes encantados, sapos, bruxas, duendes......

- Em que lugar se passa esse conto?

- Já falei que não é conto. É FATO.

- Tudo bem......desculpa. Em que lugar se passa esse fato?

- Ah, sei lá. No tal planetinha sem nome.

- E não vai inventar um nome para o seu planeta?

- Não.

- Nenhum?

- Porra. Vai me deixar continuar a estória ou não vai?

- Sem palavrões.

- Foda-se.

- SEM PALAVRÕES.

- FODA-SE.

porpaulocezarfilho

composição1

Umateliê







Amadoreè




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