18 abril 2011

dragão fashion brasil - WalerioAraujo












15/04/2011

foto: ricardok

a vida cheia dehorrorda bailarina

Não gosto de pipas
Mas elas são poéticas
E além de tudo rimam com escalo, escalho, robalinho

PiPoCas que voam como pipas
Ou pipas em forma de escalo?

Inclusive talvez até dê
Pra rimar versos melhores que esse

Ou ficar imaginando
Não ficar imaginando...

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Postado por Blogger no autosugestão em 11/06/2010


les gaz se transforment dans liquide, lequel il vidange aux litres dans mon déchargement

apenas como mulheres

Paulo Cezar Filho para mim

mostrar detalhes 19/07/10

Doriana tem apenas oito anos de idade e então você se pergunta, que diabos uma menina de oito anos sabe a respeito da vida? Bem, meu caro, Doriana certamente sabe de muitas coisas, a primeira delas que, aliás, é por onde começa essa estória é que a menina sabe que para ir até a casa de sua avó ela tem que pegar o ônibus 604 e não o 619, mas esse é apenas um pequeno e quase inútil exemplo, Doriana conhece uma porção de outras coisas.
- Para onde vai minha jovem?
- Para a casa da minha avó.
- Qual o seu nome?
- Doriana e o seu?
- Jesus.
- Jesus Cristo?
- Não, Jesus Andaluz.
- Quer um pedaço de bolo Jesus Andaluz? – a menina então pergunta abrindo a tampa de uma enorme cesta de vime que trazia no colo.
- Isso deve estar uma delicia, é claro que quero.
- Toma, fica com esse maior – estende um pedaço grande de bolo todo enrolado em papel alumínio.
- A propósito minha jovenzinha, você por acaso não quer dar um pulo até a minha casa, tenho adoráveis brinquedos por lá.
- Bem que eu gostaria, mas hoje não posso e além do mais a casa da minha avó é logo ali – a menina responde tocando a campainha do ônibus – De qualquer maneira, obrigada pelo convite e até outro dia.
- Até outro dia docinho, obrigado pelo bolo.

Doriana chega na casa de sua avó, um apartamento de quatro andares na Vila Mariana, carrega a cesta com os pedaços de bolo cuidadosamente cortados em cubos enrolados em papel alumínio. Chama a velha pelo interfone que pacientemente desce seis lances de escada e quando abre a porta Doriana prontamente lhe estende os bracinhos envolvendo-a num abraço e beijinhos de chocolate estalados.
As duas sobem as escadas e no caminho Doriana presenteia sua avó com um pedaço de bolo enquanto conta sobre coisas que tem aprendido na escola.
- Para que servem óculos tão grandes vovozinha? – a menina aponta para a escrivaninha já dentro do apartamento.
- Para enxergar melhor – a velha responde cuspindo pedaços de bolo no tapete da sala.
- Enxergar coisas pequenas?
- Não, para enxergar coisas grandes, bem grandes, quer ver só uma coisa? – a velha puxa Doriana pelo braço, as duas cruzam o pequeno cômodo até a janela.
- Veja só que maravilha.
- O quê é isso vovozinha?
- Um binóculo.
- O quê a senhora está vendo nele?
Doriana então apanha o binóculo e olhando através das lentes consegue ver as janelas dos apartamentos vizinhos e o que acontece dentro de cada cômodo desconhecido.
- Então é isso que a senhora enxerga.
- Isso mesmo, a vida dos outros, não é incrível?
Doriana, no entanto, da de ombros demonstrando pouco interesse.
A velha entusiasmada corre até a cesta de bolo e começa a revirá-la tentando encontrar o maior pedaço de todos, mal reparando o desanimo em sua neta.
- Vó?
- O quê é?
- Tinha um homem estranho dentro do ônibus quando vim para cá.
- Estranho? Como assim?
- Não sei, tinha orelhas enormes e dentes pontiagudos, acho que vai morrer muito em breve.
- E como é que você sabe que ele vai morrer muito em breve?
- É por causa do bolo, ele comeu um pedaço inteiro.
- E o quê tem isso?
- O recheio.
- O recheio? – a velha mantém suspenso outro pedaço do bolo que trazia à boca.
- É, o recheio, coloquei caco de vidro moído junto com o chocolate.
- Como? – os velhos olhos esbugalham-se e a boca abre num vinco trêmulo, nem tem tempo de levar a mão à barriga, desabando no piso frio de ardósia da cozinha.
Doriana faz de conta que nada percebe.
Ajeita o capuz vermelho por cima da cabeça apanha o binóculo e vai até a janela, depois começa a bisbilhotar, casa por casa, a vida dos vizinhos...


Rastros....




Naveguem no tempo
Deixem boas palavras
Sejam eternos
A musica do vento em seu corpo esteja
E que voce possa cantar
Como se penetra no vento

Lua sol estrela
Os olhos irao brilhar
E nao havera mais pensamento
Apenas verdade no olhar
Sejam serenos
E plenos
E hora de despertar.



Thanks God





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